quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Como garantir sua aposentadoria de forma mais segura


Confira dicas para organizar e melhorar suas finanças


Para quem ainda não se aposentou e pensa em fazer nos próximos anos, o objetivo parece ter se tornado dramático, com a proposta de reforma da Previdência, enviada ao Congresso desde a semana passada. A proposta do governo estabelece um mínimo de 25 anos de contribuição e de 65 anos para se aposentar. Pelas novas regras, alguém só receberá o valor integral do benefício, que não pode passar de R$ 5.189, após 49 anos de contribuição.

Confira dicas para organizar e melhorar suas finanças - tudo para complementar o valor concedido pelo INSS. As opções exigem um esforço no orçamento doméstico para que se possa gerar uma poupança extra de modo a criar alternativas de investimento paralelas à contribuição.


Comece a guardar dinheiro

O primeiro conselho dos educadores financeiros parece óbvio, mas não é seguido por muita gente: comece a guardar dinheiro agora. Quanto mais cedo você começar, mais terá aos 65 anos, idade em que poderá receber a aposentadoria.
O “número mágico” sugerido pelo consultor e economista Fábio Fusco é a economia de 10% do salário para quem tem entre 20 e 30 anos; 15% para a faixa etária de 30 a 40 anos e 20% para quem tem 40. Independentemente da idade, reservar um dinheiro para emergências é a primeira etapa a ser cumprida

Invista 

Se tem dinheiro guardado, não o deixe parado. Os consultores financeiros entrevistados pela BBC Brasil aconselham a formação de uma carteira de investimentos. O nome assusta, mas o conceito é simples. A ideia é colocar seu dinheiro em vários lugares, como nos títulos do Tesouro Direto ou em fundos de investimento.
Apesar de sua popularidade, a poupança não é a mis recomendada. Isso porque seu rendimento fica mito próximo da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Nos últimos doze meses, os números ficaram em 8,3% e 6,99%, respectivamente. Dessa forma, a poupança mal recupera a desvalorização do dinheiro.

Previdência Privada

Apesar de ser o plano B de muitos brasileiros, a previdência privada é considerada cara e pouco rentável pela maioria dos entrevistados. Segundo eles, a contratação precisa ser feita com cuidado, porque pode incluir taxas altas.Um dos pontos positivos é a facilidade de escolher o tamanho e periodicidade da contribuição: R$ 100 por mês ou por ano, por exemplo. Diferentemente do INSS, não há um mínimo pré-estabelecido e o valor pode sair automaticamente da sua conta.
O rendimento da previdência privada também não é dos melhores. Ele depende da carteira de investimentos feitos pelo fundo. Segundo o consultor financ

Contribuição

Diante das limitações da previdência privada, a dica dos consultores é: não deixe de contribuir para a Previdência Social, mesmo que esteja desempregado. Além da aposentadoria normal, ela funciona com um seguro em caso de morte ou invalidez.Se está fora do mercado, é possível tornar-se um contribuinte facultativo e escolher entre os planos normal e o simplificado
 O primeiro conta como tempo de contribuição e exige um mínimo de R$ 176 (20% do salário mínimo) mensais. O segundo é mais barato (a partir de R$ 96,80), mas não conta no tempo de contribuição.

Fonte: Site Tribuna da Bahia

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O que você precisa saber antes do mercado abrir

As quentes do dia 

Odebrecht delata caixa 2 em dinheiro para campanha de Alckmin. Segundo a Folha de S.Paulo, foram entregues R$ 2 milhões ao irmão da primeira-dama, Adhemar Ribeiro.

 China ganha status de economia de mercado na segunda-feira. A indústria brasileira pode sofrer com a medida, segundo o Valor, já que, até agora, os membros da OMC puderam pedir investigação sobre prática de dumping com base nos preços internacionais. Agora, os próprios preços da China vão entrar na conta, distorcidos por subsídios estatais.

 O governo Temer estuda liberar parte do FGTS para o trabalhador pagar dívidas. Segundo a Folha, o governo também avalia liberar recursos do compulsório dos bancos para refinanciamento das dívidas.

  A Petrobras continua vendendo ativos, apesar da decisão do TCU. Estão em fase avançada de negociações a venda de participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México, e de outros três campos nacionais, de acordo com o Valor Econômico.


Com a crise econômica, as viagens corporativas perderam espaço no faturamento das aéreas. Até setembro, este tipo de viagem já tinha caído 10% em relação ao ano passado. Historicamente, esta era a principal fonte de renda das empresas.

 Política e Mundo

  Pressionado pelo Centrão, governo desiste de nomear tucano Antonio Imbassahy. Como precisa aprovar no Congresso propostas que exigem bastante apoio, como a reforma da Previdência, o governo avaliou que era melhor negociar com mais calma a escolha do novo titular da pasta.

Renan desiste de colocar abuso de autoridade em votação. Principal defensor da proposta, Renan havia incluído o projeto no calendário da Casa há cerca de um mês com previsão de que fosse votado na terça-feira, 6.
  Senado abre 3ª sessão do dia e completa prazo para PEC do teto. Em uma situação incomum, os senadores abriram três sessões em menos de seis horas e completaram o prazo regimental para votar o principal projeto do governo Temer.
  Parlamento aprova impeachment e presidente da Coreia do Sul é afastada. Para que ela seja destituída, o Tribunal Constitucional precisa ratificar a decisão, o que pode levar até 180 dias. O comando do país será entregue provisoriamente ao primeiro-ministro, Hwang Kyo-ahn.

Enquanto você desligou… 

  Abinee vai cobrar da Aneel solução para caso da Abengoa. Por problemas financeiros, a Abengoa, que entrou com pedido de recuperação judicial, interrompeu todas as suas obras no Brasil.

O Grupo Camargo Corrêa tenta vender participação minoritária na Loma Negra. A empresa é a maior produtora de cimento da Argentina, e o grupo já cogita vender fatia na empresa há alguns anos.

Agenda do dia 

  No Brasil, sexta-feira é dia da primeira prévia do IGP-M de dezembro e divulgação pelo IBGE do IPCA de novembro. No exterior, saem os dados de confiança do consumidor dos Estados Unidos e a balança comercial do Reino Unido e Alemanha.

Fonte: EXAME.COM

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Notícias do Mercado Financeiro

Mercado espera menos inflação para este ano e alta menor do PIB em 2017

Analistas das instituições financeiras preveem ainda redução maior dos juros no ano que vem, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central.

Economistas do mercado financeiro estimaram menos inflação para este ano e uma expansão mais fraca da economia em 2017.

As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (5) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
A estimativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 6,72% para 6,69% na semana passada. Mesmo assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%.
Para 2017, a previsão do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 4,93%. O índice está abaixo do teto de 6% para o IPCA, fixado para o ano que vem, mas ainda acima da meta central de inflação, que é de 4,5%.

O Banco Central tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016, ou seja, trazer a taxa para até 6,5%, e também fazer convergir a inflação para a meta central de 4,5% em 2017

Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016, o mercado financeiro prevê uma retração menor da atividade. Os economistas estimam agora um encolhimento de 3,43%. Na pesquisa anterior, feita na semana retrasada, a previsão era de queda de 3,49%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Essa será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de retração no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. No ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos.
Para 2017, porém, os economistas das instituições financeiras baixaram a previsão de alta do PIB - que passou de 0,98% para 0,80%, informou o BC.
Recentemente, o governo estimou um tombo de 3,5% para o PIB deste ano e uma expansão de 1% para o nível de atividade econômica em 2017.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB recuou 0,8% no terceiro trimestre, em relação aos três meses anteriores. É a sétima retração seguida nessa base de comparação - a mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve início em 1996.

Taxa de juros
O mercado financeiro baixou, na última semana, sua previsão para a taxa básica da economia, a Selic, de 10,75% para 10,50% ao ano no fechamento de 2017 - o que pressupõe um corte maior de juros no ano que vem. Atualmente, os juros estão em 13,75% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados.

As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.

Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 ficou estável em R$ 3,35. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar avançou de R$ 3,40 para R$ 3,45.

A projeção do relatório Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 permaneceu em US$ 47 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit subiu de US$ 44 bilhões para US$ 44,5 bilhões.

A projeção do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2016 permaneceu inalterada, em US$ 65 bilhões. Para 2017, a estimativa dos analistas permaneceu estável, em US$ 70 bilhões.

Fonte: Site G1 Economia